10 agosto 2011

BEBA-ME...




BEBA-ME ...

em pequenos
goles,
sorvendo
delicadamente
cada gotícula,
sentindo
o gosto do amor
a transpirar
e transitar
livremente
na pele
eriçada e doce.
Beba-me
tingida
de cabernet,
entregue
como as uvas
ao amasso,
na extração
do sumo.
Beba-me
como se fosse
matar a sede
no deserto:
sofregamente
beba-me
e delire depois,
na tontura leve
ou vertiginosa,
que (des)governa
e impulsiona
ao deliriuns treme
do Prazer...

Veronica de Nazareth-Noic@

05 agosto 2011

D E N Ú N C I A





D E N Ú N C I A

Não tem como
ocultar
a passagem
da tua boca
pela minha
pele:
lá estão
as perfeitas
e arroxeadas
amoras,
ventre
abaixo...

Veronica de Nazareth-Noic@